O Blog:

Não importa se fútil ou cult, aqui tem o que agrada, desperta curiosidade, riso e coisas assim. Sem rótulo e sem pudor, seja fult com a gente!

quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Natalia Mallo

Natalia Mallo é uma daquelas artistas que quando ouvimos ficamos totalmente encantados, e logo depois um pouco indignados também, por haver coisa tão boa assim e desconhecida do grande público. Nascida na Argentina e residente do Brasil desde 1995, a cantora, compositora, baixista, violonista, produtora e cozinheira, Natalia, já dava as caras no excelente grupo Trash Pour 4, que regrava clássicos do pop com novos e modernos arranjos, e esse ano tive o prazer de descobrir seu disco solo, intitulado de Qualquer Lugar. Com timbre doce e um violão bem gostosinho, as nove canções do disco são um primor! Música pra ouvir no dia-a-dia, seja dentro do carro parado no engarrafamento ou arrumando casa. Os destaques do disco são as canções Coração em Pó e Qualquer Lugar; a primeira é uma metáfora divertida sobre as desgraças amorosas pelas quais todo mundo passa, já a segunda é uma crônica interessante que fala de encontros casuais e minúcias. Abaixo um vídeo de aperitivo:



O CD você encontra clicando aqui.

domingo, 20 de setembro de 2009

Vitrola



Luisa mandou um beijo

Um nome-frase para uma banda carioca de indiepop. Com versos leves e com termos e escolhas do cotidiano. Potes de geléia, Maracanã, guardanapo, luz são elementos para as suas próprias composições. Uma voz que lembra cacos de vidro no liquidificador, porém com um fresco de mar sem sal. Flávia Muniz é a vocalista, Fernando Paiva (guitarra), PP (guitarra), PC (baixo), Shockbrou (trompete) e Luciano Grossman (bateria). Não mostram o rosto com tanta facilidade e misturam Mutantes com MPB. Retrata a vida de pessoas da sua intimidade, cite nomes, mas deixa opções no ar com traços de Cinema Novo. Letras misturadas em harmonia cotidiana e voz levemente aguda. Recomendo!





sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Película



O Leitor (The Reader)


Elenco: Kate Winslet, Ralph Fiennes, Bruno Ganz, Alexandra Maria Lara, David Kross.
Direção: Stephen Daldry


Um adolescente ingênuo lendo em voz alta, holocausto, Kate Winslet nua em uma banheira, um julgamento de uma analfabeta, prisão perpétua. Embalado pela voz hesitante de Michael (Ralph Finnes) a narrativa afoga quem assite o drama em questionamentos. O corpo de Hanna (Katw Winslet) desfila sensualmente, mas com passos de soldado. Ela se faz ouvinte do seu leitor menino. Ele dedica um poema e não lê. Vai a seu julgamento e omite a peça chave da sua liberdade. A sua mais fiel ouvinte troca sua vida por seu segredo e ele respeita isso fumando trezentos cigarros. A trama termina apertando o pescoço de quem vê e pede por um livro ao final do filme para ler em voz alta.

Ralph Fiennes não brilha na tela. Há uma discordância quanto a idade dele na época do romance. Mas, nada abala a tragédia que todos se identificam ao assitir O leitor.

Recomendo!





quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Abrindo as portêra!


Sim, dois estranhos uniram-se em sua futilidade construtiva e decidiram disseminar seus artigos, teses, inutilidade e veneno pelo ar. Levantaremos ideais e idéias sobre as novidades e os clássicos imperdíveis do cinema. Degustaremos com afinco a selva musical e regurgitaremos os sabores suaves das notas e melodias nacionais e internacionais. E, é claro desfiar elogios e críticas divertidas sobre as futilidades que nos cercam e sufocam diariamente. Nada de letras de jornal, discursos sobre o Efeito Estufa ou o resumo da Novela das Oito (Ah, mas A Favorita foi muito boa!), dissertaremos calorosamente quando der vontade, sem amarras ou cobranças. Fale, critique, elogie, xingue. Faça parte de nosso pandemônio organizado. Junte sua peça nesse varal e bata palmas para o louco dançar. No nosso terreiro todos são convidados para um chá alucinógeno. E quem tiver dicas de filmes, músicas, livros ou de algo legal, use e abuse dos comentários. Se não tiver nada pra falar também, não ouse emudecer-se. Continuaremos com nossos respectivos blogs individuais em ritmo normal; os pesos ficam por lá, aqui mais descontração e diversão. Uma última coisa: “Fult” não é criação nossa, vimos em comunidade do Orkut; seria a junção de fútil com cult, um gostoso aparente paradoxo, mas que faz sentido. Enfim, que seja um bom começo, sintam-se todos à vontade. Au revoir!