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sábado, 24 de abril de 2010

Lulina



Pelas minhas andanças pelo LastFM (sempre caçando sons novos) deparei-me com um perfil com uma descrição bem diferente. Lembro-me que tinha uma mistura de sangue de alien, minhocas e ironia. Uma grande mistureba de Olinda+SãoPaulo+infantil+ironia+vozlenta+palavrões= Lulina. Até agora não sei o motivo ao certo de ter ido atrás, de ter procurado, mas Cara, valeu a pena. Lulina tem uma coisa diferente, um jeito lentinho, um sotaque gostoso, uma cerveja gelada em cada esquina. Ouvi, ouvi algumas vezes. Procurei, pesquisei, vi vídeos, um rostinho com cara de São Paulo calmo. Eu muito abusada, dei cara à tapa e me aventurei a entrevistar essa moça via e-mail. E não é que deu certo! Vida corrida, tempo curto, mas taí ó. Leiam, ouçam Lulina, vejam o vídeo e entre no site dela e viajem pela Lulilândia. Mais que recomendo!

- Entrevista!

01 - As principais influências geográficas do seu som é Olinda (terra natal) e São Paulo (cidade que te abduziu). Hoje em dia qual das duas te impulsiona mais a criar?

(Lulina) - São Paulo, sem dúvida, porque é onde vivo e onde as coisas acontecem comigo, as coisas que me levam a refletir, contestar, me aperriar e a compor, hoje em dia.


02 - Suas canções são claramente autobiográgicas. Na sua infância jogando playmobil, as bolhas na pleura (doença real), sua avó, as gírias paulistanas entrando na sua vida. Em algum ponto compor como se fosse um diário da sua própria vida lhe causou algum problema, constrangimento ou fato curioso que possa nos contar?

(Lulina) - Até agora não causou nenhum constrangimento, mas me fez por muitos anos esconder esses disquinhos, justamente porque eu não queria me expor tanto (e não achava que pessoas além dos meus amigos se interessariam por isso). Foi muito aos poucos, quando me mudei para São Paulo, que comecei a perder a timidez, quando percebi que várias pessoas estavam interessadas em ouvir e me pediam para colocar na internet. Mesmo sendo muito autobiográfico, uma tática que uso para não me expor tanto na hora de compor é abusar de metáforas, ironias e de ficção científica. Minhas histórias reais estão misturadas com ficção, escondo em minhocas as minhas nóias com morte, tento tirar algum proveito das desgraças transformando-as em músicas às vezes até engraçadas, acho que esse é meu jeito de digerir o mundo.

03 - Luciana Lins, mais conhecida como Lulina, tem jeito de criaça, fala de sangue de et's, solta palavrões no meio da música, usa versos ácidos brincando, voz de sussurro, um pouco sonolenta,sotaque gostoso. Mas,é comparada com Fernanda Takai (vocalista do Pato Fu) por muitos na internet. Como lida com isso? E com quais outros ícones gostaria de ser lembrada pra inflar seu ego ou seu sorriso?

(Lulina) - A comparação com Fernanda Takai é normal, porque ela foi a única cantora com voz mais suave que estourou para a massa brasileira nos últimos anos. Todas as outras cantam com aquele mesmo estilo mais vozeirão. Já estou acostumada a essa comparação, tanto que no primeiro disco caseiro que eu gravei, em 2001, tiro um sarro disso: imito ela cantando, como se ela estivesse fazendo uma participação especial no meu disco. Mas a comparação com qualquer cantora vem muito mais das referências de cada um. Já fui comparada à Nara Leão (pelos que gostam de bossa e samba), já fui comparada à Frances McKee do Vaselines (pelos indies), à Rita Lee por causa da ironia, enfim, cada um compara com as referências que tem. Eu acho engraçado a mania do ser humano de classificar tudo ao redor, de catalogar o que existe, como se algo não pudesse existir sozinho. Acho que é um jeito que a turma encontra de se sentir confortável, em terreno seguro, associando tudo o que já existe para organizar melhor na cabeça. Eu não me incomodo com nenhuma comparação, para mim isso é elogio.

04 - Sua carreira começou com muitos EP'S (nove pra ser mais exata), feitos na sua casa, de forma bem artesanal. Sabemos que seu CD Cristalina tem esse nome exatamente por ser feito de forma mais "limpa" onde sua voz aparece melhor, sem os ruídos da forma caseira, do cachorro latindo e a vizinha tocando a campainha. Como tem sido a recepção do público? Ele tem crescido após o nascimento do CD? Ou simplesmente ter parido esse trabalho já lhe basta?

(Lulina) - A recepção foi muito melhor do que eu podia imaginar. Cristalina é um lançamento independente, por isso eu esperava muito pouco, já estava contente com a alegria de colocar um filho no mundo. Aí, vem um monte de crítica elogiando em várias revistas e jornais bacanas, gente que eu admiro elogiando, e isso me deixou feliz da vida. O público vem crescendo, o disco tem se espalhado pela internet, dois meses após o lançamento já tinhamos vendido 700 cópias e agora está esgotado, estamos prensando mais 1000. Cada vez mais surgem convites para shows em lugares legais, lotamos o Sesc Vila Mariana, enchemos o Sesc Pompéia, então eu acho que tem mais gente diferente querendo conhecer o som, o que é muito bom. Tô feliz demais com essa surpresa.

05 - Compositora compulsiva, alguns trabalhos com nomes improváveis, pessoas "comuns" até. Quais nomes gostaria de incluir nessa lista? (pode ser vivo ou morto, pode ser quem quiser, pode delirar)

(Lulina) - Eu não entendi direito essa pergunta, mas li a palavra “delirar”, então vou responder delirando. Vou responder com uma lista das pessoas e coisas que eu mais agradeço a Deus por existirem nesse mundo: Tom Zé, Lou Reed, minha família, He-man, Dostoievski, meus amigos, cervejinha, pão com manteiga, feriados, cama.

06 - Está soltando seu som fora do país, já. Quais seus planos futuros, mais concretos e bizarros, ousados e simples?

(Lulina) - Não faço planos com música. Vou me deixando levar. O que pintar de oportunidade (como foi nessa turnê recente pelos EUA, por exemplo), a gente agarra.

07 - Tudo te influencia nas suas letras, das coisinhas mais simples e delicadas (infância, bebidas, príncipes,criações de michocas, margarida) e as mais ácidas e toscas (et's, palavrões,pleura,fixação pelo 13). Então diga 13 coisas que te impulsionam mais a escrever, cantar ou continuar sendo a Lulina.

(Lulina) - Vou resumir as 13 em uma: a vida, desgraçada ou feliz. É o que se vive fora e dentro da cabeça que cria em mim essa necessidade de compor, seja para tentar entender as coisas, para celebrar, ou para não chorar.

08 - Sua música se espalhou de uma forma independente (apesar de ter seu primeiro disco de uma gravadora e talz). O cenário musical independente vem crescendo de forma monstruosa e surpreendente. Quais nomes você aprecia ou convive mais desse cenário? Quais ainda não gravou, mas pretende ou gostaria?

(Lulina) - Tem muita gente boa na música brasileira independente . Eu fico empolgada demais com a cena. Tem Cidadão Instigado (a banda que eu mais indiquei com orgulho para os gringos, quando estive em turnê nos EUA esse ano), Romulo Fróes (que além de grande compositor e cantor, é um dos caras mais dedicados a movimentar a cena, a fazer a coisa virar), Marcelo Jeneci (que está para lançar disco esse ano e que eu já tenho certeza que vai ser um dos melhores de 2010), Tulipa Ruiz (uma das vozes femininas com mais personalidade da cena atual, uma coisa linda), Karina Burh (disco fodão lançado recentemente), Bruno Morais (o menino poesia), Nina Becker (que tá para lançar disco duplo), Lucas Santtana, Isaar, Pullovers, Stela Campos , Tiê, Thiago Pethit, Wado, eu posso ficar a tarde toda listando e parece que isso não vai acabar nunca. É tanta gente boa que não existe mais essa coisa de 2 ou 3 ídolos/ícones na música. Tem espaço para todo mundo e todo mundo se ajuda. Dividimos músicos, dividimos palco e público, inventamos de compor juntos em mesas de bar. Muitos dessa lista eu convivo ou troco idéia de vez em quando, outros eu nem conheço pessoalmente, mas admiro muito. Torço para a coisa virar.

09 - Em que parte a Luciana (que trabalha com propaganda e mora em Sampa) interfere na vida, nas idéias e nos anseios da Lulina que vive na Lulilândia?

(Lulina) - Luciana interfere o tempo todo na vida de Lulina, principalmente quando tem passagem de som às 17h e ela não pode comparecer por causa do trabalho. Ao mesmo tempo que ela atrapalha, com sua rotina, a vida de Lulina, é também sua musa inspiradora, já que é dos aperreios e alegrias de Luciana que a Lulina tira seus temas para compor. Tô me sentindo um jogador de futebol falando assim, mas tá valendo.

10 - Por que a necessidade e/ou vontade de ser Lulina? De onde e como surgiu a cantora e compositora?

(Lulina) - Comecei a compor com uns 15 anos, mas só lá para os 22 eu arrisquei gravar disquinhos em casa e mostrar isso para os amigos. Tudo surgiu muito por acaso, por diversão. E acabei tomando gosto pela coisa e ela foi crescendo em importância na minha vida, a medida que os problemas ficaram maiores e minha necessidade de compor e sublimar sentimentos também. Já tive fases de só escrever, ou de só desenhar, sem compor. Respeito essas fases e vou fazendo o que curto no momento.




http://www.lastfm.com.br/music/Lulina
http://www.myspace.com/lulina
http://lulilandia.wordpress.com/
http://tramavirtual.uol.com.br/lulina
http://www.lulilandia.com.br/
http://lulina.blogspot.com/

Dá pra conhecer o trabalho dela de cabo a rabo. Obrigada Lulina pela simpatia e pelo som. Fiquei muito feliz em poder trazer seu trabalho pro nosso Varal.

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Paladar




Esses dias assisti o filme Estômago (nacional) de Marcos Jorge. Um ótimo filme, ótimo mesmo. Um dos melhores filmes do cinema nacional dessa nova leva. Ponto certo, ótimas falas, roteiro interessante e o João Miguel (ator principal) me surpreendeu. Recomendo sem pensar duas vezes. Mas, comecei esse post com o intuito de esmiuçar um sentido extremamente sensual e que no Cinema toma uma visão interessante: o paladar. Em Estômago eles desvendam esse sentido com um toque bem brasileiro. Começa com uma coxinha de buteco e termina com uma macorranada à putanesca. Não vou entrar em grandes detalhes pra não estragar a história. Realmente vale a pena assistir. As cenas onde o paladar é explorado me lembrou uma cena impecável do filme O escafandro e a borboleta. Onde o personagem principal tece uma cena onde na frente dele há uma mesa repleta de comida, devora o banquete com sua amada, comendo assim, com as mãos. Os fresquinhos podem achar nojento, mas é uma cena de uma sensualidade extrema, humana, foraz. Comer é um ato de reunião, compartilhar e ,nesses casos, seduzir.
Recomendo os filmes e aviso que no final dá vontade de comer um bom prato de macarrão à putanesca.




A cena do banquete em O escafandro e a borboleta

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Blue Eyed – De olhos Azuis

Todo mundo tem uma lista particular com alguns filmes para levar na memória ou na estante pelo resto da vida. Muitos desses filmes são belos romances, histórias de superação com fotografia impecável e trilha sonora inesquecível ou comédias divertidas e emocionantes. Na minha lista particular que é bastante restrita, figura um excelente documentário do ano de 1996 chamado Blue Eyed. Sim, um documentário. Esse é um daqueles filmes que são obrigatórios, que ninguém deveria deixar de assistir tamanha a sua relevância e sensações que provoca



No documentário, a professora e socióloga estadunidense Jane Elliot aplica um workshop para trabalhar sobre a discriminação racial inerente à sociedade norte-americana. Para tal, ela divide os participantes em dois grupos: um grupo com olhos claros e outro grupo de pessoas com olhos escuros. Todos conhecem as regras do “jogo”, porém sem saber muito bem o que estava por vir. Jane, com maestria admirável e invejável, conduz o exercício desconstruindo a ordem social vigente, onde brancos têm vantagens sobre os negros, levando-os para o outro lado da história, criando então um microcosmo para isso. Parece simples como criar um teatrinho de “faz de conta”. E é simples. Contudo, as reações são surpreendentes e também comoventes.

Durante o exercício realizado, quem participa e quem assiste são levados a pensar sobre todos os seus preconceitos, não apenas o preconceito racial tão bem camuflado no Brasil. É impossível descrever na íntegra as tantas feridas onde o documentário toca, e tamanha a intensidade com que tudo acontece. Poucos filmes me despertaram tantas emoções e reações, é verdadeiramente atordoante, emocionante e absolutamente imperdível. Não há como ficar indiferente após assisti-lo.

O vídeo está disponível no YouTube e está dividido em 12 partes. Pode ser trabalhoso, mas vale a pena. Abaixo, a primeira parte, e a partir desta facilmente encontrarão link para as demais:

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Versões

Versões podem salvar ou afundar ainda mais uma música. Fica aí uma listinha pessoal.

Geni e o Zepelim (Chico Buarque) - O Trash pour 4 gravou. Mano, eles acabaram com a música. Ficou rapidinha,"dançante", perdeu a identidade, perdeu tudo. Afundou uma música que é uma das minhas preferidas do Chico.
Baba, baby (Kelly Ky) - A Maria Gadú conseguiu transformar a música em ouro. A voz dela e o violão fizeram essa música ter até classe. Noutro dia me peguei cantando e ri sozinha lembrando que a Kelly já cantou isso.
Coração Vagabundo (Caetano Veloso) - Ana Cañas deu um toque bem açucarado pra ela, ficou docinha, amorosa, sussurrada. Gostei.
Deus lhe pague (Chico Buarque) - Tá, eu odeio o último cd da Pitty, falei mal e continuo, mas dou o braço a torcer pra essa versão. É boa, tá é bem boa, tá eu adoro essa versão.
Partido Alto (Chico Buarque) - Cássia Eller é diva, preciso nem comentar. Voz sacana nessa música.
Esquadros (Adriana Calcachotto) - Los Hermanos afundou a música na areia. Versão terrível, terrível mesmo. Nem gostando muito dos caras pra fingir que ficou bom.
Sweet Child O'mine (Silvia Machete) - Acertou em cheio, vou ousada e deu certo, certo.
Come as you are (Nirvana) - Eu gosto do Caetano hoje. Um dos melhores cantores nacionais pra mim. Tem se refinado no som de forma saborosa. Os últimos trabalhos tem sido cada vez mais bem feitos, menos grito e mais voz (mesmo ele caindo do palco, tá piadinha escrota, eu sei).
Ben (Michael Jackson) - Takai fez um cd morninho, gostei não. Essa música ficou tão sonolenta.
Santa Chuva (Marcelo Camelo) - Maria Rita cantando Santa Chuva tem nem comentário *__*
Deixa o verão (Rodrigo Amarante) - Roberta Sá conseguiu deixar melhor que o original.

Bem, se lembrarem de mais alguma, só dizer.

domingo, 4 de abril de 2010

Feliz Natal


O primeiro longa do Selton Mello como diretor. Com Darlene Glória (Toda nudez será castigada), Leonardo Medeiros (filho) e Paulo Guarnieri (filho de Francesco Guarnieri). Tá, o povo ficou naquela expectativa e depois falou mal do cara. Bem, vou levantar os pontos positivos e negativos, aí vocês decidem se vale a pena ou não.
1 - Entra como marco na carreira do Selton, pra quem é fã, vale a pena. Porém, não se pode esperar que seja parecido com as obras dele como ator. Suas influências são de suas atuação de modo mais sutil. Ele tem um toque de Lavoura Arcaica (Luiz Fernando Carvalho) no seu modo de filmar, nos pedaços, nas nuances. E uma levada de Cinema Argentino apreciado pelo diretor.
2 - O maior problema do filme foram as falas, afundou boa parte das cenas. Creio que na tentativa de tornar tudo mais natural sem perder o peso, tornou arrastado demais. Tanto que as cenas que funcionaram melhor foram as sequências sem falas.
3 - As cenas da Mércia (Darlene Glória) foram de importância fundamental. Apesar de achar que a cena final dela com a maquiagem foi batida demais, passar batom na cara toda é truque manjado.
4 - No meio do filme, creio que na conversa dos irmãos, tem um corte horrível, porco, desagradável e desrespeitoso sem a menor explicação e função.
5 - A iluminação e o modo de filmagem foi inovador e incomoda. Luz fraca, focos bem na cara dos personagens, poucos irão gostar ou se acostumar.
6 - o filme tem cenas bem planejadas e outras soltas demais. A cena do almoço de Natal é impecável, passa bem a ideia. Já a parte da briga nora/sogra não funcionou.
7 - Esse pode ser um filme que você vai assistir hoje e achar desagradável, inútil. Mas, vai lembrar dele durante uns três dias, ele vai te incomodar, vai achar que deixou algo passar e vai querer levar esse tapa na cara de novo.




Bem, pensem com carinho. Recomendo!

quinta-feira, 1 de abril de 2010

Validuaté


Dia desses, numa conversa descontraída de MSN me mandaram sem grandes detalhes o CD dessa banda e simplesmente disseram: "acho que faz seu estilo". Meio intrigado com o nome, assim que o CD chegou eu fui ouvir afoito. Resultado? Paixão à primeira vista! A banda é excelente, com diversar influências muito ricas, uma sonoridade do caralho e as letras são ótimas. É uma banda de indie rock brega regional formada por José Quaresma (voz/gaita), Thiago (pandeiros/cavaquinho), Júnior Caixão e Vazin (guitarras), Wagner (baixo) e John Well (bateria. Começaram sua trajetória com o nome Papel Di Parede, em 1999, tocando em barzinhos da cidade de União, localizada a 60Km de Teresina, com um repertório formado por sucessos da MPB e canções autorais. As letras são divertidas, são sérias também, irônicas, poéticas e falam do amor que desandou, da saudade do amor que partiu...

Eu Só Quero Acabar Com Você
Composição: Thiago E.

Traz uma cachaça pra vê se
Passa a escuridão - porra de vida!
Ah se ele já não me abraça
O peito ga-ga-gueja a raiva doída.
Partiu com aquela pessoa páia! por quê?!
Partiu com uma pessoa mais feia do que eu - enche o copo!
Tomara que sempre chova em todas as tuas festas.
Tomara que tu tropeces em todas as pedras.
Tomara que tu sempre enfrentes filas enormes.
E mesmo morrendo eu não quero mais que tu retornes.
Eu-só-que-ro-a-ca-bar-com-vo-cê.


É a vingança boba que todo mundo deseja, um vingança infantil se não fosse pela cachaça, rs.

Desde Móveis Colonais de Acaju, nos idos 2006 ou 2007, eu não descubro uma banda tão boa no cenário nacional. Vale muito a pena ouvi-los, e tá AQUI o link para download do CD.
Boa degustação a todos!