O Blog:

Não importa se fútil ou cult, aqui tem o que agrada, desperta curiosidade, riso e coisas assim. Sem rótulo e sem pudor, seja fult com a gente!

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Censura!

Eleições, nesse domingo, dia 31 de outubro, aproveite e mate uma bruxa!


sábado, 23 de outubro de 2010

Não Me Abandone Jamais

O filme, baseado no romance homônimo de Kazuo Ishiguro, acompanha a vida de três britânicos desde que são crianças num colégio interno no interior do país.

Lá, a disciplina é rígida. Eles têm que comer bem e se exercitar muito para manter o corpo saudável. São crianças tristes, parecem normais, até que um dia uma professora lhes conta a verdade. Estão sendo criadas apenas para doarem seus órgãos aos que ficam doentes.

Na ficção de Ishiguro, esta foi a saída encontrada pela medicina para aumentar a longevidade: trocar órgãos que não funcionam. A revelação não altera muito a vida dos três, interpretados quando adultos por Carey Mulligan, Keira Knightley e Andrew Garfield.

São muito amigos, vivem sempre juntos até que Ruth (Keira) e Tommy (Andrew) começam um romance, o que faz Kathy (Carey) se sentir traída e com ciúmes. O filme não se aprofunda nas questões éticas nem explica a criação dos doadores.

Para o diretor, Mark Romanek, o foco está na história de amor. "Apesar dos componentes de ficção científica, é um triângulo amoroso entre pessoas que conhecem seu destino e o aceitam", disse.

Romanek é um diretor competente, mas abusa de clichês para ampliar o drama: fecha a câmera numa bolinha de críquete esquecida no gramado ou em sacos plásticos presos a cercas. Mas o texto de Ishiguro, preservado na adaptação, garante uma certa qualidade a esse filme, que, mais do que qualquer outro, depende do estado de espírito de quem estiver assistindo.

O estado de espírito também determinou o efeito que as filmagens tiveram no trio de protagonistas. Andrew diz que ficou deprimido. "Quando li o roteiro pela primeira vez, senti um incômodo. Depois, passei a pensar muito na morte", afirmou o ator, que tem 27 anos.

É um filme para pensar sobre o sentido da vida, o papel que cada um tem na sociedade e sobre a morte.

Fonte: Folha Ilustrada

sábado, 16 de outubro de 2010

A voz de mentira


Encantei-me por essa moça há alguns anos atrás, logo na estréia de um site para o qual ela gravou um vídeo cantando sua composição Não Foi em Vão a capella. Ontem à tarde, meio que do nada, eu fiquei sabendo que à noite teria um show da atriz e cantora Thalma de Freitas no SESC de Barra Mansa, cidade vizinha a minha. Logo me animei e, convites arrumados, lá estava eu 30 minutos adiantado para ver o show. Esperava daquilo tudo um bom show, num tom intimista, voz pequena acompanhada por instrumentos em piano.

Sem grandes alardes a banda entrou no palco e tomou seus lugares. O público um pouco contido demais parecia nem perceber os músicos, em especial o grande Domenico Lancellotti, que conheci através do trabalho junto do Moreno Veloso e Kassin. Eles começam a tocar e, igualmente sem alarde, Thalma de Freitas entra no palco. Esguia, elegante, hábil em cima dos saltos de 12 centímetros, introspectiva como eu esperava. A canção era Cordeiro de Nanã, de longe minha preferida do repertório. Execução perfeita, Thalma é completamente afinada e concentrada ao cantar aquele ponto, como quem pede licença, como quem abre os trabalhos que estão por vir.

Thalma cumprimenta o público, abre o primeiro dos muitos sorrisos que estão por vir, fala do repertório e começa a fazer a segunda canção. É nesse momento que descobri que aquela voz era de mentira. A imagem introspectiva era de mentira. E mais: eu sairia do show tendo uma imagem completamente diferente.

Thalma é completamente sensual, tem olhar profundo e provocativo. Domina o palco em todas as suas dimensões. Vai ao chão com facilidade, fazendo bonitos e hipnotizantes desenhos com o corpo, num piscar de olhos está altíssima no alto daquela sandália, dominando também o ar, dançando como quem se inspira no oscilar vento.

A voz era de mentira. A voz é enorme como a artista. Acompanha cada movimentos dos instrumentos, vai aos tons opostos só por brincadeira. Estende notas com delicadeza impressionante, os melismas são pura viagem dela, puro deleite do público.

Ponto alto do show é a canção gravada para o projeto 3NaMassa, chamada de O Seu Lugar. É quase que indescritível o clima dessa música ao vivo, mas posso adiantar que é contagiante e excitante. Impossível não ficar absorto nos movimentos, na música e na voz.

Alegre e extrovertida, Thalma ainda faz muito show pela frente. Canta em espanhol, francês e italiano. Interage com o público, conta história, se emociona e deixa a certeza que estamos diante uma grande artista. Ainda que humilde e sem essa pretensão, uma diva.

Meu único arrependimento foi não ter levado a câmera para registrar as caras, bocas, danças e especialmente a voz da Thalma.

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Esse filme eu já vi! (2)

E quando se pensa que vivemos na tão aclamada democracia lá vem censura, daquelas bem leve e simples. Mais um vídeo indolor e além de necessária a sua visualização, deve ser passada adiante.

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Esse filme eu já vi!

É rápido, indolor e necessário ver o vídeo.