Previsto para ser lançado no começo de abril, Eu Raio X é o novo e quinto álbum de Isabella Taviani. Este trabalho trará 12 músicas inéditas, gravadas de forma independente entre novembro de 2011 e janeiro deste ano. O título do álbum vem da música de trabalho da vez, composta em parceria com a cantora mineira Myllena, revelada pelo Garagem do Faustão. Abaixo, o primeiro clipe de Eu Raio X, novíssimo:
Pelo que se vê até agora, Isabella parece trazer um trabalho sutil, com letras tocantes e melodiosas, reafirmando que deixou mesmo para trás os exageros do seu começo de carreira. Tá na medida, com vigor e está linda! Logo o álbum sai e aparece por aqui.
Depois de muitos boatos e zumzumzum, soube-se de maneira oficial que sim, Maria Bethânia vem aí com um novo trabalho, intitulado Oásis de Bethânia. O álbum tem previsão de lançamento dia 27/03, chegando às lojas logo no primeiro dia de abril, trazendo mais uma vez o selo da gravadora Biscoito Fino.
O trabalho conta com dez faixas onde, ao que parece até agora, Bethânia resgata o seu lado romântico e, por que não dizer, brega. Uma das surpresas que este CD guarda é um texto inédito recitado por Bethânia de sua própria autoria.
Ao que tudo indica, este trabalho está muito bem elaborado. Cada faixa conta um com um arranjador diferente, que teve a missão de elaborar um arranjo exclusivo para a canção. Entre os arranjadores convidados estão
Lenine, Hamilton de Holanda, Jorge Helder, Maurício Carrilho e André
Mehmari. Djavan toca violão em Vive.
O álbum já está em pré-venda no site da Saraiva e no Amazon é possível ouvir trechos das músicas.
Admito que fiquei bastante apreensiva com Adeus À Carne após ler algumas críticas de expectadores que o apontaram como hermético, denso, uma grande masturbação artística pro ego pro Melamed. As imagens da divulgação da peça já dava como pista ser bem ousado, nada convencional e simplesmente um deleite pros olhos.
Em todo o percurso até o Teatro Sesc Ginástico no Rio contorcia-me na expectativa. Com um preço totalmente acessível, bem localizado e divulgado nos grandes meios a casa estava lotada. Sentei bem próxima ao palco, podia ouvir a respiração deles, sentir tudo de forma mais acalorada. Passado os 80 minutos, levantei-me e fui embora meio desorientada, perplexa, foi perturbador.
Incrivelmente, deliciosa e totalmente mordaz de uma forma totalmente humana, errante, pulsante. Creio agora, passado alguns dias após ter visto a peça, ter sido apontada como hermética por muitos pela sua falta de convencionalismo, poucas falas e algumas cenas realmente soltas em relação ao contexto da sua própria peça. Contudo quem se propor a assistir Adeus À Carne não pode esperar nada menos impactante que o próprio Carnaval pode nos transmitir. Os conceitos como abre-alas, ala das baianas, das crianças, a velha guarda, mestre sala e porta-bandeira são apresentados de forma totalmente espantosa e usam nossas mazelas como base. Aponta diretamente os meios de comunicação televisiva de forma escrachada, zombando na cara de todos, as relações humanas e seus defeitos. Ousado em suas cenas: jogos com cordas, velas, caixão, carrinho de bebê, buquê de rosas à cora de flores. A iluminação cega nossas vistas e a sonoplastia é papel fundamental em todo o desenrolar. Recomendo.
Asa é uma cantora francesa (Paris, 1982) de origem nigeriana ainda pouco conhecida no Brasil, mas que aos poucos vem conquistando os ouvidos mais atentos. Quem me apresentou o seu trabalho foi o Clóvis, que já foi apresentado por aqui também.
A história de Asa (pronuncia-se Asha e significa "gavião" no idioma iorubá) começa em Lagos, na Nigéria,
onde ela encontrou em casa na extensa e eclética coleção de musica de
seu pai, clássicos do soul e de tradicionais músicas da Nigéria. Começando a cantar desde muito nova, Asa foi inspirada pelos sons e
mensagens de artistas como Marvin Gaye, Fela Kuti, Bob Marley, e Sunny
Ade Ebenezer Obey que serviram como influência quando mais tarde começou
a elaborar suas próprias canções.
Foi em Paris que ela encontrou seu estilo e formação musical sendo
influenciada por canções de seus contemporâneos musicais como ErikaBadu,
D'Angelo, Rafel Saadiq, Lauryn Hill e Angelique Kidjo.
Asa funde pop, R & B, world, funk, soul e reggae, em um álbum de estréia homônimo, onde ela canta em Inglês e Iorubá.
Apresentando percussão impecável, Beautiful Imperfection, o álbum tem
duas faixas que se destacam: Jailer uma música sobre "a ironia de
opressão, aquela que opera na vida cotidiana" e Fire In The Mountain. Há faixas que também conquista pelo swingue, como Be My Man. Uma curiosidade do álbum é que as faixas são assinadas por Bukola Elemide, o nome real de Asa.
Imediatamente ao lançamento do álbum Asa teve o reconhecimento
mundial e o começou uma longa turnê, incluindo Europa, América do Norte,
África e Japão. Asa também passou pelo Brasil no ano passado, se apresentando em agosto no Rio, durante o festival Back2Black.
Não só pela qualidade musical, Asa também chama atenção pelo estilo fashion, os clipes com fotografia impecável e enriquecidos com os conceitos que vogam pelo meio da moda e das artes em geral. Mais atual impossível. Em primeiro momento, seu estilo pode lembrar vagamente Amy Winehouse ou até mesmo Janelle Monáe, mas rapidamente a autenticidade da cantora se sobressai, junto do seu talento. Vale a pena, o álbum está disponível AQUI.
Beautiful Imperfection
1."Why Can’t We"
2."Maybe"
3."Be My Man"
4."Preacher Man"
5."Bimpé"
6."The Way I Feel"
7."OK OK"
8."Dreamer Girl"
9."Oré"
10."Baby Gone"
11."Broda Olé"
12."Questions"
13."Bamidelé (Digital Bonus Track)"