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terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Bunitu

Olá pessoas, sou o Ruan e estou aqui para fingir que entendo um pouco de cinema e fingir que sei fazer resenhas sobre filmes. Ahh e peço encarecidamente que finjam gostar da resenha... Sim isso foi uma pífia tentativa de fazer uma introdução engraçada.

O filme que vou comentar é o novo desse “belo” da foto, o Javier Bardem (Onde os Fracos Não Têm Vez e Vicky Cristina Barcelona), a Diana até falou um pouco sobre ele, dirigido pelo Iñárritu (21 Gramas e Babel). Sabia que poderia esperar algo bom e diferente do normal com essa dupla e é exatamente isso que o Biutiful é, posso ainda acrescentar que consegue ser surpreendente até o fim.

O conceito do filme é simples: histórias entrelaçadas de um mesmo personagem (Algo diferente do que o Iñárritu tinha feito em seus outros filmes, ponto pro Biutiful) com o único objetivo de lhe mostrar o mundo desconfortável em que vivemos (É, isso se repete de seus outros filmes, mas o Iñárritu sabe fazer isso muito bem).

O que faz essa película não ser inesquecível, a única coisa que me faz não ter o filme como favorito, a única coisa que me faz fazer uma careta, que nem a do Javier ,quando falo sobre ele é o roteiro. São muitas histórias, parece que juntaram dois ou três filmes e se esqueceram de terminá-los. Não precisava ser tão grande, estraga um pouco a magia da história principal.

O drama dele de está perto da morte, a esposa bipolar, o tráfico e os imigrantes até vão, mas para que ele precisava ser um Médium?! Não era nem o trabalho dele, acrescentou muito pouco a história. Faltou aquele editor que é capeta de todos os roteiristas para cortar esse exagero. E isso, exatamente isso, faz você se cansar de tudo aquilo, o que era pra ser um soco no estomago, quando termina, já parou de doer, lhe dá tempo de se recuperar antes do soco final.

O melhor do filme é a forma que fazem nós olharmos o mundo como o personagem do Javier Bardem o ver, ótimo trabalho de Direção e de Fotografia. Os diálogos, os relacionamentos e cenários são pesados e carregados de tal forma, te deixam envolvido com a história. Quando o Ubxal não consegue respirar, você prende o ar com ele. Você está ali sofrendo com a dor dele e sentindo o fedor de como fica o quarto dos Chineses.

As atuações são impecáveis e o elenco foi muito bem escolhido, os filhos do casal são iguais os atores, se eles tivessem filhos, seriam exatamente daquele jeito, fiquei maravilhado com esse detalhe. O Javier faz exatamente o que o consagrou no “Onde os Fracos não Tem Vez”, ele usa o poder de suas expressões para dá o tom do filme, uma ótima atuação. A Ex-esposa dele consegue magistralmente que em menos de 1 minuto sintamos pena e raiva dela. O Elenco inteiro trabalha formidavelmente.

Para finalizar, o motivo do nome do filme é um detalhe tão delicado, belo e triste que sintetiza a história de uma forma que não esperava.

4 comentários:

Diana disse...

Adorei esse filme *_________*

Sim, ótima resenha ^^

Darlan disse...

Apesar de um pouco longo, ótima resenha. Só falta eu me decidir se quero ou não assitir o filme. rs

OPV disse...

Também achei que a resenha ficou longa, mas foi saindo ... Ahh e vale a pena assistir, se você tiver três horas livres o_o

Luiza disse...

Fiquei sem vontade de assistir, mas gostei da resenha!