O Blog:

Não importa se fútil ou cult, aqui tem o que agrada, desperta curiosidade, riso e coisas assim. Sem rótulo e sem pudor, seja fult com a gente!

quinta-feira, 26 de julho de 2012

Viva Elis

Como muito já devem saber, Maria Rita está em turnê com um show com músicas do repertório de sua mãe, Elis Regina. O show é patrocinado pela Nivea e começou na intenção de poucas apresentações, mas como já era esperado, virou turnê e logo deve sair em DVD. Enquanto isso não acontece, vai aí um vídeo do show completo. É lindo, verdadeiro e Maria Rita é ótima!



Créditos para o Marcelo (@celozudo) que me passou o vídeo!

terça-feira, 24 de julho de 2012

Desapego

Detachment, 2011 / Dirigido por Tony Kaye



Incômodo, essa é a palavra que me veio a mente após ver o filme. As cores, o som, os alunos, o cuspe na cara, tudo incomoda nesse filme, tudo faz revirar na cadeira. Inicialmente tem ares de indiferença humana e como isso pode ser modificado pela educação, dando pistas de ser um discurso didático, mas não é. É definitivamente um drama totalmente humano, onde os alunos e professores são pessoas além da sala de aula e onde todos se esbarram nas suas frustrações e buscam focos de esperança.


Um filme agressivo com cenas lentas, planos de cenas que hipnotizam, roteiro que mescla tantas histórias que se explicam (ou não) em momentos inesperados. Atuações que se destacam com ponto alto para Lucy Liu e sua cena explosiva como psicóloga com alunos despreocupados. Adrien Brody apaixonante em toda a sua tristeza, fúria e olhar tristonho mais bonito do cinema. Terminei o filme sem chorar, soluçar ou fazer estardalhaços, mas ninguém sai ileso a indiferença. Citação final do Poe dislacera (somente essa palavra descreve a sensação).


"Um senso de insuportável tristeza invadiu minha alma."


Recomendo!

segunda-feira, 23 de julho de 2012

Mariô

Lançado recentemente, o novo clipe do Criolo é um dos mais ricos que vi nos últimos tempos. Totalmente metafórico, as locações e cenas fazem referências a Ogum, orixá do da forja do ferro e dono dos caminhos na Terra. A direção é de Del Reginato e a composição é do Criolo e de Kiko Dinucci, diretor do curta-metragem Dança das Cabaças que eu postei aqui há pouco também e também integrante do primoroso trio musical Metá Metá. O resultado é incrível, um ótimo clipe a altura de Mariô, para mim, uma das melhores música do seu álbum Nó Na Orelha. Segue o vídeo:



sexta-feira, 20 de julho de 2012

Som do bom

Sei bem pouco sobre os caras que estão fazendo esse som no vídeo. Na verdade, não sei nada sobre eles, um amigo me passou o vídeo e curti muito a qualidade do que fazem. Vale a pena se expandir!


segunda-feira, 9 de julho de 2012

O Volta de Ana Cañas

Após três anos de hiato, Ana Cañas nos apresenta seu terceiro álbum, Volta, lançado dia 15 de junho. O álbum segue o que já pudemos ver em seus dois primeiros trabalhos, a pluraridade de estilos e a avidez. Ana quer inovar, quer arrojo e ora consegue, ora não. Acho experimentações válidas e, ao contrário de muitos críticos, gostei de Volta. Tem canções preciosas como No Quiero Tus Besos (Natalia Lafourcade e Ana Cañas), Urubu Rei e Volta (Ana Cañas), esta última um deleite à parte, puro tesão. Vale a pena ouvir!

Volta - Ana Cañas (2012)

1. Será que Você me Ama? (Dadi e Ana Cañas)
2. Difícil (Ana Cañas)
3. Urubu Rei (Ana Cañas)
4. No Quiero Tus Besos (Natalia Lafourcade e Ana Cañas)
5. Diabo (Ana Cañas)
6. La Vie en Rose (Louiguy e Edith Piaf)
7. My Baby Just Cares For Me (Walter Donaldson e Gus Kahn)
8. Feito pra Mim (Ana Cañas)
9. Todas as Cores (Dadi e Ana Cañas)
10. Volta (Ana Cañas)
11. Rock and Roll (Jimmy Page, John Paul Jones, John Bonham e Robert Plant)
12. Foi Embora (Ana Cañas)
13. L’Amour (Ana Cañas)
14. Falta (Ana Cañas)
15. Amar Amor (Ana Cañas e Dadi)
16. Stormy Weather (Harold Arlen e Ted Koehler)

domingo, 1 de julho de 2012

Michael





Um tema bem indigesto, que comove e levante polêmica entre a massa: pedofilia. Esse é o tema básico do longa Michael de Markus Schleinzer (mesmo diretor de A fita branca). Com baixa bilheteria, mas aclamado pelo Festival de Cannes, o filme divide o público. Um desenrolar bem lento e engasgado, incomoda nos diálogos pela naturalidade desumana entre sequestrador e vítima. O olhar da criança abusada sexualmente, os afazeres cotidianos de um pedófilo não reconhecido pelos que convivem, pela família. Um desfecho que abre margem pra o alívio do expectator que deseja o seu próprio "julgamento".