Admito (envergonhada) que até então conhecia muito pouco sobre a obra e vida de Frida Kahlo. Um pouco dos seus quadros enigmáticos e que sua vida tinha sido marcada por dores (físicas e emocionais). Há poucos dias pude ver o filme que retrata em perfeição sua obra e, principalmente, vida. Dores, muitas dores. Poliomelite na infância, um acidente de bonde que marca sua vida e quadros. Um homem que entra junto ao bonde na sua lista de catástrofes. Muita bebida, cigarros, homens e mulheres por todo o mundo (até Trotsky). Em um dos quadros retratada a dor de abortar o seu filho que ela queria, mas que seu corpo debilitado não aguentava carregar. Ela juntos todos os pedaços do feto, pôs na sua frente e o pintou. Digamos que suas sobrancelhas juntas, seu andar coxo não sejam tão belos, mas ela me seduziu ao final do filme. Ela pintou borboletas no gesso que prendia seu corpo. Pegou seu marido e sua irmã transando no chão. Ela sofreu, sofre muito. Cores de Frida Kahlo. Arrebatou-me o jeito de dançar, pintar, seduzir com as mãos, beber e cantar para confudir quem a olha. Recomendo! Recomendo vida, obra e cores!
2 comentários:
O filme da Frida é ótimo mesmo! E Frida me lembra Museu de Arte Moderdna do Rio *-* Quero ir denovo! rs
Embora seja uma produção americanizada, rs, o filme ficou excelente!
amo Frida.
gosto das suas cores, dores e (des)amores.
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