Para iniciar, quero falar de um grande cantor (e também ator) que conheço há mais ou menos dois anos. Foi paixão à primeira “ouvida”, eu logo me encantei com o timbre desse cara que já revela pelo nome o quão preciosa é sua voz: Rubi.
Dono de voz distinta e atuação cativante, Rubi é um interprete que marca aqueles que o ouvem. Sua performance mostra um vocal talhado em centenas de shows e sua atuação interpretativa é fruto de sua formação em Artes Cênicas na Faculdade de Artes da Fundação Brasileira de Teatro. Juntas, essas duas facetas se unem em alquimia única, de resultado impactante e ao mesmo tempo afetuoso. Foi escolhido o melhor cantor no 8º Prêmio Visa MPB pelo voto popular. Sua arte é quente; evoca diversas imagens, cores, sabores e sensações. Por isso, vem conquistando cada vez mais admiradores pelo país afora.
Lançou três discos solo: “Rubi” (1998, fora de catálogo), “Infinito Portátil” (2005, selo Sete Sóis, disponível para compra apenas nos shows) e “Paisagem Humana” (2007, selo Eldorado, disponível nos shows e no varejo em geral). Já dividiu palco com Ceumar, Oswaldo Montenegro, Cássia Eller, Zélia Duncan, Chico César, Vânia Bastos e Elza Soares, entre outros. Como ator, participou de montagens como Mayã (Oswaldo Montenegro), La Fontaine em Fábulas (Dulce Bressane), A Família Titanic (Mauro Rasi), Negro Anjo Azul (musical escrito especialmente para ele por Ricardo Torres) e foi um dos solistas de Brasil Outros 500 (espetáculo com texto de Millôr Fernandes, músicas de Toquinho e Paulo César Pinheiro e arranjos de Wagner Tiso).
Lembro-me de um amigo no MSN falando de cinema, de atores e assuntos afins, quando comentou que o ator Gero Camilo era um bom poeta. Eu fiquei curioso, afinal, Gero Camilo é um ator também negligenciado, sempre faz de modo muito competente seus papéis porém sem a atenção que merece. Curioso em conhecer esse outro lado do ator, recebi a música Astrolábios, uma parceria de Gero com o excelente Kléber Albuquerque. E ouvi aquilo foi completamente sem precedentes, uma letra profunda e doída cantada por uma voz límpida, cristalina, completamente surpreendente.
Arde-me o siso
Coração ungido a ferrolho
Arde-me entorpecido
Vil vão
Novamente novo
Depois desse primeiro contato, eu não parei nunca mais de ouvi-lo. Foi difícil conseguir as músicas dele, informações ainda eram escassas. Tive de fazer algum esforço, mendiguei músicas com um monte de gente, confesso. Hahaha. E valeu muito a pena, o cara é foda! Uma voz, uma interpretação e uma energia inexplicável. É necessário conhecê-lo.
Diante do espelho
Não sou eu quem me conheço
São meus outros eus
A tilintar a esmo
PS: Destaque para a regravação da música De Onde Vem A Calma (Los Hermanos), uma das mais bonitas interpretações de Rubi. É linda e dói um bocadinho.
Abaixo, um vídeo do Rubi com o genial Vitor Araújo:
Fontes, MP3 e mais informações:
http://www.rubibr.com/
http://www.musicexpress.com.br/Artista.asp?Artista=184
http://xxxmenyyyzzz.wordpress.com/2010/01/21/rubi-_-cantor/
http://www.lastfm.com.br/music/Rubi
4 comentários:
huuuuuuuum
vou ouvir!
vc ja devia ter me mandado musicas dele...
hunf!
beeijo
Lembro-me até hoje quando me passo Anjos decaídos.
Tenho a grata satisfação de conhecer sua voz e sua performace no palco. É de arrepiar!!!
joão
Mais um que vai para a minha listinha... hihi. Esse eu nunca tinha ouvido falar mesmo :S (byIssa)
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