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sexta-feira, 20 de agosto de 2010
Crescimento
É notável o crescimento do Tarantino e Almodóvar como cineastas. Tarantino misturando as cores em mangás, trilha sonora atípica e efeitor bizarrentos que quebram a tensão do filme em Kill Bill I e II (e dizem as boas línguas que daqui uns anos vai rolar o III). Sempre lembrado pelo filme Cães de Aluguel, ápice da carreira e tem sangue jorrando pelas orelhas o tempo todo.
OBS.: Tarantino faz uma pontinha como ator em Cães de Aluguel como o Mr.Brown.
Em seu último filme como diretor, Bastardos Inglórios, o Quentin consegue enxugar todo aquele sangue e utiliza-lo em dosagens mais contidas. As cenas violentas ganham um movimento quase dançado. Permanece com a violência à flor da pele, só que bem desenhado.
Almodóvar segue o mesmo pensamento só que em relação as cenas de sexo. Oral, anal, hétero ou homossexual, o sexo está sempre muito presente nas cores do Almodóvar. Em, Abraços Partidos, ele drena e foca em cenas não tão explícitas, contudo não menos sensuais. O amadurecimento é inegável quando se compara Abraços Partidos (2009) e Ata-me (1990).
Agora, com o diretor nacional Heitor Dhalia tem se mostrado diferente. Ele inicia com o filme Nina, um bom começo. Depois explode com O cheiro do ralo, que apesar de recente é obrigatório pra qualquer cinéfilo. Um tempo depois ele aparece com À deriva que tem um fotografia limpa, organizada, com todos os tons certos. Toda a parte técnica é impecável, mas a história por si só é bem mediana. Não supera as expectativas.Seu próximo projeto é Depois da Ilha. Agora é esperar e conferir.
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3 comentários:
De todos, eu só assisti Abraços Partidos, e gostei muito. É diferente... Com alguma proximidade de algumas produções brasileiras - uma "temperatura" maior...
É sempre bom fugir do cinematográfico império norte americano ...
Discordo que Nina tenha sido um bom começo, hahaha. Eu só suportei ver até o final por causa daquela senhora, adoro a voz dela de fumante e as maldades. haha Mas Guta Estresser como protagonista, benzadeus. Ruim demais. rs
Gostei da crítica, uma análise interessante. E esperemos pelo Depois da Ilha.
Preciso ver Nina e Abraços Partidos!
E gostei da crítica também!
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