Se tem algo que cresci ouvindo minha mãe dizer é que devemos ter cuidado com o que falamos para não pagar a língua depois. Eu já paguei algumas vezes e venho a público assumir meu pré-julgamento da vez.
Pra começar, devo reiterar que, dentre os ritmos musicais, o mais execrável para mim sempre foi pagode. Nunca poupei críticas, sempre achei um sim pouco apurado, batuque sem porquê, bagunça, subdesenvolvimento, suor, laje e coisas assim, haha. De samba eu gosto e falo bem, a propósito, hoje em dia não vivo sem um bom samba, mas pagode, ah, pagode não.
As coisas começaram a mudar dia desses aí que numa madrugada à toa pelo Youtube eu descobri o grupo de Ribeirão Preto Sambô e constatei: putz, são ótimos! A segunda constatação foi assustadora: eles são ótimos e tocam PAGODE! Dei o braço a torcer, eu realmente gostava daquele som e não adiantava mais negar, fui pesquisar sobre os caras que faziam aquelas músicas.
O Sambô surgiu a partir de um grupo de amigos, todos músicos profissionais, com influências do Pop e do Rock, que se uniram pra fazer um samba-rock que acabou saindo meio pagodeado. É um som multifacetado, com influências diversas que incrivelmente dão certo. É estranho pensar que músicas como Mercedes Benz, eternizada na voz de Janis Joplin, possam virar samba/pagode, mas viram e fica contagiante.
O repertório ainda conta com grandes músicas da MPB, como Simples Desejo, Fato Consumado, Não Vá Embora e outras. Além da MPB e do rock, Sambô ainda tem uma veia de blues, outra de soul e James Brown cantado por eles parece mais brasileiro que arroz com feijão.
Vale a pena baixar a guarda e conhecê-los, trocar aquela trilha sonora melancólica de domingo por um pagode do bom e uma cerveja gelada. Os caras são bons no CD, ao vivo deve ser ainda melhor. AQUI tem um aperitivo do que estou falando, e logo abaixo o dueto deles com a Luciana Mello.
Pra começar, devo reiterar que, dentre os ritmos musicais, o mais execrável para mim sempre foi pagode. Nunca poupei críticas, sempre achei um sim pouco apurado, batuque sem porquê, bagunça, subdesenvolvimento, suor, laje e coisas assim, haha. De samba eu gosto e falo bem, a propósito, hoje em dia não vivo sem um bom samba, mas pagode, ah, pagode não.
As coisas começaram a mudar dia desses aí que numa madrugada à toa pelo Youtube eu descobri o grupo de Ribeirão Preto Sambô e constatei: putz, são ótimos! A segunda constatação foi assustadora: eles são ótimos e tocam PAGODE! Dei o braço a torcer, eu realmente gostava daquele som e não adiantava mais negar, fui pesquisar sobre os caras que faziam aquelas músicas.
O Sambô surgiu a partir de um grupo de amigos, todos músicos profissionais, com influências do Pop e do Rock, que se uniram pra fazer um samba-rock que acabou saindo meio pagodeado. É um som multifacetado, com influências diversas que incrivelmente dão certo. É estranho pensar que músicas como Mercedes Benz, eternizada na voz de Janis Joplin, possam virar samba/pagode, mas viram e fica contagiante.
O repertório ainda conta com grandes músicas da MPB, como Simples Desejo, Fato Consumado, Não Vá Embora e outras. Além da MPB e do rock, Sambô ainda tem uma veia de blues, outra de soul e James Brown cantado por eles parece mais brasileiro que arroz com feijão.
Vale a pena baixar a guarda e conhecê-los, trocar aquela trilha sonora melancólica de domingo por um pagode do bom e uma cerveja gelada. Os caras são bons no CD, ao vivo deve ser ainda melhor. AQUI tem um aperitivo do que estou falando, e logo abaixo o dueto deles com a Luciana Mello.
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Um comentário:
Já ouvi bastante o Sambô e confesso que foi cansativo, embora as versões pra U2 e Metallica sejam geniais.
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