Eles surgiram no início de 2008 e acumularam elogios e críticas por parte da mídia especializada. Por parte do público, os elogio eram ainda mais passionais e freqüentes. Apesar do som ser pop, a harmonia é complexa e as referências usadas pelo Fleet Foxes são deliciosas, como definiram a época do primeiro disco dos caras, quase uma experiência religiosa.
Apesar de virem de Seattle, a terra do grunge, o quinteto vai muito além e bebe de influências que vai de Bob Dylan a Beach Boys, de The Zombies a Arcade Fire. É um pouco disso tudo sem serem nada disso, numa criatividade e inovação surpreendente. Mas passou toda aquela empolgação da estréia estrondosa de 2008 e confesso até ter esquecido do nome deles até que recentemente soube do segundo álbum, recentemente lançado, após 3 anos sem material inédito.
Um segundo álbum, depois de um sucesso tão grande de crítica e público, é um tanto quanto complicado, pois a tendência natural das gravadoras, produtores e, em alguns casos, até mesmo do artista, é se repetir. Fleet Foxes consegue fugir do comum, não se repete em uma nota sequer e consegue ser mais uma vez sensacional.
As raízes e a identidade do Fleet Foxes se mantém, mas o som realmente não é o mesmo. Nesse novo trabalho, intitulado de Helplessness Blues, eles passeiam muito mais pelo folk, numa onda meio Devendra Banhart, mas com criatividade e pegada pop. Realmente, é um álbum necessário para todo fã de música de qualidade, especialmente de folk. Abaixo, o material da banda disponível (clique no título).
01. Sun Giant
03. English House
04. Mykonos
05. Innocent Son
01. Sun It Rises
02. White Winter Hymnal
03. Ragged Wood
04. Tiger Mountain Peasant Song
05. Quiet Houses
06. He Doesn't Know Why
07. Heard Them Stirring
08. Your Protector
09. Meadowlarks
10. Blue Ridge Mountains
11. Oliver Jame
Um comentário:
Agora sim vi vantagem nesse blog...
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