Três filmes que marcaram 2011 cinematograficamente:
Tudo pelo poder
Com direção, roteiro e atuação de George Clooney, Tudo pelo poder já entraria pra história do cinema somente por esse fato. Mas, o drama vai além das expectativas, poderia até cair na mesmice pelo tema ou até mesmo hipocrisia, contudo prende o espectador do início ao fim. Excelente roteiro, com boas atuações, com a duração correta, ápice e desfecho com maestria. As suaves comparações com os governos americanos dá todo um ar humano e errante a narração. Ryan Gosling merece destaque. E ponto positivo para a capa principal do filme que ficou fantástica.
Amores Imaginários
Direção, roteiro e atuaçãode Xavier Dolan (o mesmo de Eu matei a minha mãe). Nesse filme Dolan acerta na direção, nas cores, nos enquadros de cena, na trilha sonora, no figurino, mas o roteiro em si é extramente pobre. A trama só prossegue pela direação, o enredo é parco, aguado, decepcionante até. A beleza de Niels Schneider dá todo um toque romântico as cenas, o alaranjado na camisa, o cabelo dourado. Enfim, poderia ter sido um ótimo filme, mas deixou a desejar.
A pele que habito
Grandes expectativas dos fãs de Almodóvar, talvez repreensivos por ser um filme que tem uma atmosfera de mistério, suspense. Um grande e inovador filme. Surpreendente como somente Almodóvar sabe ser. Roteiro inusitado, atuações primorosas, desfechos que beiram a loucura, a adoração e a paixão. Encantador de uma forma totalmente humana, pecadora e errante. No desenrolar da história se criam mentalmente várias respostas e todas elas se mostram falhas próxima ao fim. É um filme pra se digerir durante uns dias.
Um comentário:
Dos três só assisti a um: Os Amores Imaginários. É ótimo, mas justamente pela trilha e pela fotografia. Os efeitos de corte e de tempo são um arraso, mas ainda prefiro Eu matei a minha mãe.
Beijo.
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