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terça-feira, 22 de maio de 2012

Oslo, 31 de agosto



Segundo longa-metragem de Joachim Trier (até onde sei sobrinho de Lars von Trier). Oslo, 31 de agosto retrata o dia de "liberdade" de um dependente químico em tratamente. Seus impulsos controlados quando em grupo com aqueles que compartilharam de momentos degradantes ao seu lado no passado. A vontade costante de morrer, perceber que o passado está e estará sempre como pedra no seu sapato. Câmera inconstante, lembranças de uma Oslo que não mais existe como um prédio antigo que cai. Duas cenas chamam muito a atenção: quando os dois casais andam de bicicleta com os instintores, fotografia explêndida em meio ao caos e logo no início quando Anders tem uma tentativa frustrada de suicídio no rio. Somente os diálogos me incomodam no longa, um tanto herméticos, verborrágicos. Bem, recomendo.


Um comentário:

Marcelo R. Rezende disse...

Adoro Lars, nunca ouvi falar desse moço. Tentarei assistir.

Um beijo.