Se tem um ritmo que eu abandono mas sempre volto a ele é o folk. Quando insistem os dias frios não tem como acordar cantando samba, é sempre o folk que grita mais alto. Confesso que passei todo o verão longe desse universo, mas também não vi nem resquício de algo novo e empolgante que o envolvesse. Isso mudou essa semana quando conheci Maïa Vidal.
Vidal nasceu na Califórnia mas foi criada em Nova Iorque, estudou violino ainda quando criança e formou uma girl band com influências punk ainda na adolescência, com a qual começou a alcançar reconhecimento depois de participar de uma série local patrocinada pela Coca-Cola.
Ao se mudar para Barcelona, Maïa aventurou-se como artista solo em trabalhos diversos, tanto fazendo covers quanto participando de outros grupos e banda, concomitante ao processo criativo do seu álgum God Is My Bike, lançado no fim de outubro de 2011.
O álbum foi muito bem recebido na Europa e até no Japão, onde Maïa se fez três apresentações com casa lotada. O seu som é delicado e o acordeão nas faixas lembra Beirut. O clima é bucólico e lúdico, com uma distorção ou outra que a afasta do melancólico enjoativo. Vale a pena conhecê-la, não somente pelo som, mas por todo o conjunto, que inclui referências visuais de encher os olhos.
God Is My Bike (2011) - Maïa Vidal
1 | The Waltz Of The Tick Tock Of Time |
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2 | The Alphabet Of My Phobias |
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3 | God Is My Bike |
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4 | La Jaula Dorada |
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5 | Follow Me |
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6 | Le Tango De La Femme Abondonnée |
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7 | My Love Song |
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8 | Poetry |
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9 | I'll Sail All Night |
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10 | It's Quite Alright |
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11 | J'Suis Tranquille |
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12 | Waltz |
3 comentários:
Então vamos conhecer a guria.
E realmente, samba nesse friozinho é algo que não "orna".
Gostei.
A-d-o-r-e-i.
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